terça-feira, 12 de janeiro de 2016

CRISE GIGANTE: companhias aéreas devem ter redução de quase 10% dos voos em 2016 no Brasil Blog do BG: http://blogdobg.com.br/crise-gigante-companhias-aereas-devem-ter-reducao-de-quase-10-dos-voos-em-2016-no-brasil/#ixzz3x1ZmNAik

Estadão
Depois de vivenciar a era dourada da aviação, quando a demanda chegou a crescer mais de 20% em um único ano, a crise por que passa o setor se agravou em 2015 e não dá sinais de trégua em 2016. Com o dólar alto e a recessão econômica, especialistas já preveem retração na demanda por voos este ano, algo que não acontecia desde 2003. Para enfrentar a turbulência — já são cinco anos de prejuízos bilionários — as companhias aéreas fazem um pouso forçado, com corte de pessoal e redução na oferta doméstica de até 9% em 2016. — A classe C impulsionou a demanda no passado. Com a queda do poder aquisitivo, a tendência é de retração. Além disso, as viagens de negócios, que representam dois terços do total, vêm caindo. Com a recessão econômica, o ambiente para negócios não é propício. Por isso, já se pode apostar em recuo na demanda este ano — avalia Jorge Leal, professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da USP. Se a projeção de Leal vingar, será a primeira queda da demanda em 13 anos — em 2003, o recuo foi de 6%. Os números revelam sinais de retração. A demanda já cai há quatro meses seguidos desde agosto de 2015, após 22 meses de alta. Em novembro, a queda foi de 7,5%, o maior declínio mensal desde agosto de 2003 (-7,48%). A oferta também vem ladeira abaixo, com três meses consecutivos de declínio desde setembro. E vem mais por aí. IMPACTO DA ALTA DO DÓLAR NAS DESPESAS A TAM disse que vai reduzir em 6% a 9% a oferta de assentos nos voos nacionais este ano. A Azul, por sua vez, vai diminuí-la em 7% e está reavaliando a frota no curto prazo. A Gol anunciou redução de 4% a 6% no número de decolagens domésticas para o primeiro semestre de 2016. Já a Avianca disse que “eventuais ajustes na oferta dependerão do comportamento do mercado”. Ao reduzir a oferta, as empresas buscam pressionar os preços das passagens para cima. Mas especialistas acreditam que as chances de alta são pequenas. Blog do BG: http://blogdobg.com.br/#ixzz3x1ZgXEFN

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