A lama oriunda do rompimento da barragem da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, já adentrou cerca de 15 km para o Norte do mar do Espírito Santo, segundo informou o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), nesta terça-feira (24). Ao leste, mar adentro, a extensão é de 5 km e para o Sul são 7 km.
Segundo o secretário de Meio Ambiente,
Rodrigo Júdice, as dimensões são alteradas conforme a mudança dos
ventos. “Nos últimos dias, o que predominou no estado do Espírito
Santo foi o vento sul e, por isso, a lama tomou essas extensões. Mas
isso tudo pode mudar com a mudança dos ventos”, falou Júdice.
O Ibama informou que, desde que a lama
chegou ao estuário, mais de 700 peixes foram recolhidos mortos. Um navio
da Marinha vai ser enviado às praias de Linhares para tentar conter os
estragos causados pelos rejeitos de mineração da barragem da Samarco.
A respeito das análises da qualidade da
água presente no Rio Doce, o secretário destacou que existem dois tipos
diferentes, sendo um relativo à potabilidade e outro que diz respeito
aos danos ambientais. O resultado que se obteve, até o momento, foi
sobre as condições da água para consumo.
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